CONVITE PARA LANCHE
Como, em casa havia uma certa displicência, no que dizia respeito a privacidade e intimidade, a Paula depressa se torna-se amiga bem vinda, a prová-lo estava o facto de se ter tornado assídua visita, o que dava para ir observando melhor, não só o Helmer, como o casal em si.
A vida familiar era mesmo agradável, porque se encontrava nos anfitriões grande disponibilidade. A Zeca com o seu sorriso, a sua maneira bem disposta de encarar qualquer tema, tornava sempre o convívio agradável.
Encantada com aquele seu primeiro caso, que prometia, tendo em vista a faceta de jornalista.
Num Sábado a Zeca, que tinha prometido um lanche num café, a dois casais amigos que, eram o Martim e a Sara, o Duque e a Marta.
O Helmer, com segundas intenções, logo propôs a inclusão da insinuante Paula, o que foi aceite, desde que se disponibilizasse claro!
Evidentemente, que esta aceitava a oportunidade da confraternização, ia fazer-se mais insinuante do que nunca, a ponto de o anfitrião ficar preso por um beicinho.
Já tinha percebido o género de homem, a sua mania de galã e ela era de facto vistosa na sua elegância, além de que sabia ser insinuante, normalmente nem necessitaria de usar grandes truques de conquista. Tinha o seu homem, estava em trabalho e achava-os convenientes.
Produziu-se a preceito, para a reunião, foi apresentada e sabendo fazer boa companhia, logo entrou na roda da conversa. Sinceramente agradava-lhe o convívio e gostou da amabilidade de todos, também correspondia com visível agrado, não precisava simular.
Martim e Sara assim como o Duque e a Marta, mostraram-se agradáveis conversadores, a Zeca também, já o Helmer com, aquele seu ar altivo de conquistador, para todo o serviço, apresentava-se pouco menos do que parvalhão.
Entretanto, apareciam outros casos de que de que o Campelo iam tomando conta, a chefe logo daria seguimento, enquanto ele navegando na NET, dedicando-se também ao seu blogue, um espaço que abrira, onde ia escrevendo, como de um diário de tratasse, quando estava só.
Na presença da Paula, ia-a espreitando pelo canto do olho, capaz de a devorar. Não havia dúvida quanto ao pedaço de febra que se lhe apresentava, porém a Paula não tinha de lhe ligar, proporcionara-lhe emprego por ser bela figura de homem, sem qualquer outro interesse pessoal, sabia do seu peso de mulher fatal, mas estava longe de ser fútil.
Naquela tarde iria tratar do interessante caso do Jaime, que o ajudante atendera, tomara as devidas notas e pespegando-as na sua mesa de trabalho.
De caminho passou a casa da Zeca, o que havia para almoço, era reduzido e a qualidade pouco convidativa, mesmo assim foi convidada insistentemente para o repasto. O casal era assim! O que dava para dois, chegava para quem mais aparecesse.
O interesse da Paula era o caso Helmer, este por sua vez, ficava com uma inesperada oportunidade de se mostrar e flitar com tão apetitosa sobremesa.
Dali, dos muitos pequenos, casos que pareciam detectados eram presumivelmente, referentes a pequenos empréstimos e talvez a algumas fugazes, corrupções no que se apresentava hábil, depois de conquistar a confiança alheia.
E a Paula, para além de boa como o milho, não estaria a ser rodeada, para entrar também na teia?
Depois do almoço, trataria de conhecer mais a fundo, o caso Jaime!
Daniel Costa
Seguirá
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário