sábado, 24 de maio de 2008

ESQUADRÃO 297 EM ANGOLA - 22

O MUSEU ETNOGRÁFICO DO DUNDO
O Onofre, tinha acabado de completar vinte e três anos, como a maioria dos companheiros, pois haviam sido incorporados em mil novecentos e sessenta e um, ainda no século vinte, dentro do constante optimismo natural, contava com a auto estima de mesmo, sem qualquer protocolo ou mais valia pessoal, estar a desempenhar um cargo de certo modo importante no esquadrão.
Além das arrelias quase diárias, pelos problemas ocasionados, por nunca o comando, ter tomado em conta a necessidade de aprovisionar transportes, para as carnes ou peixes, os frescos de todos os dias, assunto que acabava naturalmente resolvido pela capacidade, porque não dizê-lo? - Profissional e de relações públicas, atributo do titular coordenador do rancho, mesmo tendo em conta o nunca ter havido a mais pequena reclamação, pelo tipo e quantidade de comida servida.
Dentro das instalações militares da Portugália, o edifício que servia de depósito de géneros, transformara-se num modelo de orientação e eficiência organizativa.
Tanto assim era, que recebida a visita do Tenente-Coronel António de Spínola comandante do Batalhão 345, voltou a haver dentro do aquartelamento, o recurso aquela área, para mostrar algo de digno ao visitante oficial militar superior.
Foi a segunda vez, que o Onofre pôde testemunhar ao visita ao esquadrão eventual 345, do seu mais alto comandante, com o grosso das tropas sob o seu comando, algures no Sul de Angola, tal como se encontrava no Cuanza Sul o comando do 350, de que o eventual estacionado na Portugália era oriundo. A visita podia considerar-se adequada, visto ser tudo tropa de cavalaria mobilizada pelo quartel de Estremoz.
Porém o comandante de Batalhão 350, nunca se dignou visitar o grupo de militares, que mandara constituir e embarcar para a Lunda.
No dia seis de Novembro, numa das habituais voltas de lazer á cidade dos diamantes, o Onofre esteve na Casa do Pessoal da Diamang a assistir ao filme "A Mulher Sem Freio", protagonizado por Brigitte Bardot.
A doze do mesmo mês, numa ronda efectuada por militares de cavalaria, sedeados na Portugália, foram descobertos e apanhados dois terroristas.
Entretanto um alferes do mesmo esquadrão, conjurou-se com várias praças e travaram um verdadeiro recontro na cidade, com militares de uma bateria da mesma zona do rio Luachimo. Conjugou-se talvez, a má sorte de ter havido um golpe de navalha, à boa maneira lusitana. O citado, deu-se como culpado e de seguida, mesmo sendo oficial, apanhou os tais dez dias de prisão, a pena máxima, que o Capitão comandante lhe podia aplicar. Em resultado, para cúmulo, acabou por ser transferido para a zona de guerra donde tinha vindo.
Talvez por ser oficial e ter sido o mentor da recuperação mecânica de algumas viaturas estacionadas, como se fossem destroços, veio a conhecer a vã glória de ter a sua despedida frente a uma formatura, diga-se espontânea, de todo o esquadrão, onde logicamente esteve ausente o comandante.
A mesma bateria defrontou-se, a vinte sete de Novembro, com o esquadrão em desafio de futebol, num dos campos do Dundo, o Onofre assistiu ao empate por 4 a 4, reparando que esta cavalaria, nada tinha de parecenças com a do Grande Esquadrão, que sempre ganhava, quando se apresentava.
Outras ocorrências iam sendo registadas no diário do Onofre, como a protagonizada pelo alferes miliciano Abranches que, sendo já advogado na vida civil, recebeu a missão de se deslocar, para ser o defensor oficioso no julgamento, em tribunal militar, do caso referente ai soldado do 297, ocorrido ainda no Tari Lifune e que se encontrava detido num presídio militar daquela cidade.
A momentosa rebelião daquele militar, encerrou cenas interessantes, se não se desse a sua prisão efectiva.
Um alferes fez menção de lhe atribuir uma bofetada, como já tivera a ousadia de fazer a determinado cabo.
Tanto bastou para, que o referido alcançasse a espingarda FN de um companheiro por ser de melhor pontaria que a sua, terá dito depois de aprisionado, com a mesma perseguiu o oficial, cujo recorreu à fuga, para as suas instalações, evitando assim a concretização de um crime contra a sua pessoa.
O referido soldado, embora lhe assistisse alguma razão, tinha-a deixado cair com o acto, visto não desconhecer a regra do estar-se em estado de guerra e embora a possibilidade de, militarmente apresentar queixa de um superior, seria necessária a aprovação deste, o que se podia levar à conta de mais uma das muitas bizarrias das leis militares.
Onofre não assistira a este lance, pelo que não o anotou, estava destacado na Fazenda Três Marias, porém com a sua curiosidade natural, numa das frequentes visitas de escolta recolheu pormenores do momentoso caso. Acontece que o soldado pertencia ao grupo de proximidade na metrópole.
O visado estava, pois, no circulo de conhecimentos pessoais, muitos próximos, para poder ser avaliado como capaz de cometer um acto desses, era um tipo muito reservado, só com alguma dose de confiança pessoal diria algo, as divagações interiores eram remoídas, por norma em deambulações ininterruptas, dentro da caserna, da cama para a porta e vice-versa.
Ainda na metrópole chegou mesmo a confidenciar ao Onofre, que iria para Angola na esperança de vir a ficar perto da fronteira e daí poder dar o "salto", para fora deste país, caso contrário teria antecipado a fuga.
No fundo o militar em questão era pessoa com insipidez suficiente, para ser vista como inofensiva e com uma certa comiseração e desinteresse.
Outro assunto de prender a atenção, foi o de uma praça distinguida com uma condecoração. Foi-lhe atribuída por valor demonstrado numa operação militar, ainda na zona de intervenção.
Chegara a Portugália a convocação, para se apresentar em Luanda a fazer parte de uma parada, onde seriam entregues as variadas condecorações, por valor militar patenteado.
Aconteceu algo inexplicável, mesmo na época, o militar recebera a Cruz de Ferro, mas voltara à base da Lunda em estado de desnutrição a exigir tratamento médico,
Onofre, por natureza era pensador e reflectia muito sobre estas incidências, que pareceriam apenas de pormenor. Podiam estar certas, mas um herói? Mesmo soldado raso, tinha de receber um tratamento adequado, como qualquer oficial superior!...
Não destoaria ter sido disponibilizado um avião, para o transportar de ida e volta ao esquadrão.
No caso, a capital de Angola, ficava no mínimo a dois dias de viagem terrestre em camioneta de caixa aberta.
Como a mesma teria sido feita, de aquartelamento em agrupamento militar, com a sujeição aos transportes destes e sendo o herói tímido, por natureza, para se abeirar dos rancheiros respectivos, ficara com razão de maldizer o acto heróico que, motivou a inglória honra da condecoração.
Ainda em Novembro, no dia vinte e nove, à tarde na companhia do Soeiro, dedicou-o a uma visita, que há muito se impunha, ao Museu Etnográfico do Dundo, um dos mais importantes, do género em todo o continente africano.
Da facto a visita, além de muito agradável foi surpreendente, pela variedade de objectos expostos e pela revelação que encerra da cultura da grande região provincial da Lunda.
A visita mereceu uma atenção detalhada, da parte que estuda os minerais da zona, confirmando o que se dizia; todas as pedrinhas em que se tropeçava serem diamantes, mesmo se alguns não tivessem valor de mercado, visto que havia qualificação para todos, mesmo os que se esfregassem nas mãos e se desfizessem em pó.
Foi possível verificar inúmeras "pedras" identificadas, das insignificantes às de grande pureza. Todas as de que aquele território era fértil, o que afinal fazia com que a tropa estivesse já presente em força, para vigiar todos os movimentos porventura hostis, a uma produção altamente sofisticada.
Depois chegava-se a uma parte, onde era exposta então, toda a cultura dos quiocos, que habitavam a vastíssima região. Essa, mesmo ancestral era de fazer pasmar qualquer europeu. O exemplo maior, será uma mobília de sala executada em madeiras exóticas, em que todas as peças que a compunham eram trabalhadas manualmente, representando na integra explícitas cenas eróticas.
A constatação, pelo ineditismo era agradavelmente chocante.
De facto, estava-se num país diferente do que se conhecia no cantinho europeu!
O Onofre acha por bem não deixar de mencionar o caso recorrente, de numa das sortidas diárias ao Dundo, motivadas pelo serviço do rancho, de conluio com o motorista da viatura, se ter deslocado também ao aquartelamento da bateria que, estacionava perto do rio Luachimo.
Nesse dia trinta e um de Novembro, a saltada à artilharia era destinada a compras particulares na cantina local, por esta ser melhor apetrechada. Porém houve pouca sorte, deu-se uma avaria no Jeep e praças velhas como as presentes, empurraram a viatura até ao sítio onde a passagem podia ser justificada. Assim o carro, durante cerca de cinco quilómetros, usufruiu de tracção manual.
Nas instalações do Tari Lifune, no chamado mato, com propriedade e por ser zona de intervenção militar, um "divertimento da malta", como alguém dizia, era a saga de surripiar quicos uns aos outros, foi um divertimento de tempos livres, como seria para os miúdos jogarem o berlinde ou pião no recreio.
Fora dessa área existiam outras ocupações bem mais atraentes, para o contexto. Foi assim que alguém atrevido ousou subtrair o do Capitão Alves Ribeiro. Pensou-se na pena aplicável, mas aconteceu o facto inesperado de o ilustre comandante militar, ter rido da façanha e prestes a deslocar-se à metrópole no gozo das suas férias logo adquiriu novo exemplar.
Aconteceu o mesmo, no aquartelamento do esquadrão eventual na Portugália; uma praça, um homem do Alentejo ousou o mesmo com o Capitão Ferrand de Almeida. Este muito menos dado a rigores de comando, não teve qualquer contemplação e aplicou a pena mais pesada da sua competência: Dez dias de prisão
Daniel Costa – in JORNAL DA AMADORA

55 comentários:

Bandys disse...

Daniel,
Comovente e ao mesmo tempo angustiante.
Vi seu recadinho no post debaixo no entanto não entendi direito.
Mas eu volto, com certeza.
Um beijo

Daniel disse...

Bandys

Fui rever o meu comentário ao teu anterior. Se te referias a poesia, quando acabar o Esquadrão e antes de vir "Lisboa Café", virá alguma. Se é escrita para jornais, presentemente pontuo no "Jornal da Amadora". Sendo que a Amadora, é uma cidade periférica. Para o Onofre, digo, Daniel Costa, a saga de Angola foi mais uma aventura!
Beijo, Daniel

Mariana disse...

Olá, Daniel, obrigada pela visita, além de vir retribuir, vim pedir ajuda.
O teu blog e tantos outros, sempre que a gente tenta acessar, dá esse aviso:

(Aviso sobre conteúdo)

Será que dá pra vc me ensinar a fazer o mesmo com o meu, já que o mote por lá, é sensual erotizado?

Meu email vai junto assim vc poderia responder através dele.

(rabellomariana@hotmail.com)

Seja lá qual for sua resposta, agradeço desde já.

Obrigada, beijo, Mariana

xistosa, josé torres disse...

Talvez o ferro da Cruz ou a Cruz de ferro lhe tenha enferrujado o físico ...
Esse Onofre era mesmo bom observador e memorizava tudo.
Um luxo, em tempo de guerra visitar um Museu.
Tive azar, além daqueles pequenotes que havia no mato, lembro-me da Versailles, do Pólo Norte, este era um pictórico de ideias congeladas ao sublime, onde se comiam gelados equivalentes ao tamanho do país. E a Mexicana, já afastada do centro, mas onde abundavam as omeletas ao rum, batidas a solo de bateria, por um grande amigo meu.
Mas os nomes já me passaram quase todos
Atenção que Novembro, apesar da grandiosidade de Angola só tinha 30 dias, como cá.
Muitas vezes, para esquecermos o "puto", bebíamos daquela água dos rios, engarrafada, que nos dava a volta á cabeça. A Cuca, Nocal e Sagres, faziam bom tratamento à água ... mas ás vezes fazia-nos mal.
Nesse dia, deveria estar calor e para empurrar o Jeep, era mesmo necessária água para compensar a transpiração e 5 km, dão muito trabalho.

Só para acabar, eu que fui um rebelde e o apêndice da caderneta militar atesta-o, conhecia o R.D.M., (o reg. de disciplina), pa primeira para a última folha e depois o inverso.
Quando não conhecia, inventava ... nunca pegaria numa arma contra um capitão da Covilhã.
Eu gostava mais de granadas, tirava-lhe a cavilha e ia conversar com ele.
Deixou de me chatear e foi um amigo que arranjei ... à força!

Não sei se venho aqui no fim de semana, não se pode andar sempre na mata e depois, tenho cá o meu filho que trabalha em Inglaterra.
Se não aparecer, um bom domingo, mas dos bons.

Ah! a Mamuda passou o restaurante, não foi nada disso. Morreu.
Ficou uma filha e o genro que percebiam tanto daquilo como eu duma plantação de pimentos padrão, que fiz no quintal ...
Há malucos para tudo, podia atirar pedras aos vidros dos vizinhos, mas lembrei-me de semear pimento padrão ... não devo ter necessidade de mudar de casa, mas foi cá uma invasão, que já nem separo os pés que rebentaram.
O que der logo se vê.

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Daniel. Cheguei para deixar um sorriso para você e o Onofre, é claro! :-)
Hummmm... filme com Brigitte Bardot... ela era lindíssima.

Excelente domingo para você!!!
Beijos mil! :-)

Corações e Segredos disse...

Olá!
cheretando seu cantinhu!,rsrs
Gostei e voltarei mais vezes.
Abraços de RO!

Lúcia Laborda disse...

Oie lindinho! É triste saber de certos acontecimentos pelo mundo. As pessoas querem tomar o lugar de Deus e decidi o futuro das pessoas e dos lugares. Se sentem proprietários da vida, como se pudesse dispor dela, pra fazerem o que quirserem, a qualquer momento.
Vimos falar em guerras, invasões, agressões, matanças, quando poderíamos fouvir falar do precioso bem que Deus nos, a vida. A beleza da natureza, o amor... Mas infelizmente,faz parte do crescimento espiritual.
Com certeza, um belo post! Afinal precisamos estar antenados com o mundo e o que acontece sobre ele.
Bom domingo!
Beijos

Chinha disse...

Leio sempre atentamente estes teus textos...
Tavez por conhecer certas realidades deta terra, talvez porque apagar o passado é impossivel.

Bjinho

Daniel disse...

Mariana

Ainda bem que deu certo. Chegou a tua mensagem a dizer sim. O mundo novo de aprendizagem constante!...

Beijo, Daniel

Daniel disse...

xistosa

Na tropa de um camarada, como tu, dizia-se é um gajo porreiro pá! E como me tenho dado cá com bastantes, posso confirmar, que quem era lá é cá.
O Onofre, andou por lá e observava comportamentos, como João Moisés, que virá também falar.
Naturalmente foi isso! Entrou no tempo do cacimbo e a cruz, que de ferro enferrujou!
Vitar aquele Museu, só por si era um luxo, ali havia armas, mas confesso ter-me esquecido do funcinamento.
Vou tomar atenção aos trinta dias de Novembro.
Na cidade do Dundo não se comia fora, era preciso requisatar na Casa do Pessoal da Diamang, por onde passava toda a vida nocturna. Demorava oito dias para ser aprovada.
Já te disse que a fazer comida sou nabo, mas como tenho bom paladar, as sugestóes continuam a resultar.
Andar sempre a obervar calado e fazer as coisas, conforme os ventos, dava para para não dar nas vistas: è tão bom educadinho!... Era ver outros cairem, por muito menos, acalmar por dias e deixar passar a onda. Depois estabelecia, boas amizades, com sargentos e a partir deles, com oficias.
Isto era no caso de praças. De oficiais, era naturalmente diferente, havia grandes distâncias! Os da Lunda, considerei sempre anedotas, O Onofre mostra o desprezo por eles, não mencionando os nomes, embora os tenha anotado.
R.D.M. há um louvor, falarei dele. Está na caderneta, bonito!... Cada palavra cada erro!
A primeira vez que fui almoçar à Mamuda, ia com amigo, com idade idade de ser meu avó, um bom garfo como eu, que na altura ainda não tinha 30 anos, cimentei grnde amizade, que acabou por me ser importante. No dizia-me: Comemos ao menos os enchidos, que são uma delícia. A última, o caos!
Preciso de férias!...

Daniel

Daniel disse...

sorriso

Pois! A B.B. fazia furor, e o meu amigo, mais tarde radialista desportivo, era mesmo cinéfilo. Vimos cinema com beldades da época. O Onofre e eu próprio, também enviamos sorrisos e uma sala de beijos.
Daniel

Daniel disse...

corações & segredos

Passa mais tarde, és convidada!
Obrigado, Daniel

Daniel disse...

olhos de mel

E a guerra de Àfrica, que Portugal travou, durou 30 anos. O colonialismo agonizava e a resposta para o problema do Ultamar era a guerra, que depois passou a ser mais sangrenta. Porém terá sido uma libertação pessoal, a aventura de 27 meses, que considero de verdadeiras férias. Levava um bornal cheio de muito trabalho.
Como o Domingo está acabar desejo boa semana.
Beijos, Daniel

Daniel disse...

chinha

Preciso de férias, mas passa sempre, serás bem vinda.
Apagar o passado é sempre dificíl, quando ficam mazelas!...
Beijinho, Daniel

Anónimo disse...

Adoro seus textos! Mas sobre os meus,voce tem que compreender uma coisa:só eu posso me salvar,ninguém mais! bjos

Cristiana Fonseca disse...

Olá Daniel,
Belo texto, sempre aprendo muito vindo aqui, este é um dos meus lugares preferidos. Aqui encontro uma leitura inteligente, agradável, clássica e sedutora.
Além de que minha imaginação voa em teus textos.
Obrigada pelas tuas palavras gentis e amáveis em meu blog, volte sempre vc é muito bem vindo
Beijos,
Cris

Daniel disse...

Nadja reis

A vida assim é! Observa-se e comenta-se, tenta-se dar alento, mas!... "Quem sabe do convento é quem lá anda dentro"!
Por exemplo, preciso de férias: Espero-te e voltarei a passar.
Bjos, Daniel

Daniel disse...

Cris

Traduz, por gostei, as palavras querem isso dizer isso. Se não gosto não comento, para não cometer alguma injustiça. A arte nem sempre agrada a todos, não comento.
Vejo tudo como liberdade intelectual.
Eu é devo ficar grato.
Voltarei e deixo beijos.
Daniel

poetaeusou . . . disse...

*
continua, amigo,
tenho divulgada,
a outras gerações . . .
,
saudações
,
*

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Daniel ,seu blog é incrivel, fiquei um tempo aqui lendo é acho que tive um nó na garganta.
Fiz postagem nova, apareça por lá. Um abraço
marthacorreaonline.blogspot.com

Lyra disse...

Cada palavra que li surgiu-me impregnada de cheiros, de sons, de sensações, inesquecíveis, como o foram os 3 anos que estive em Cabinda. Era muito pequena para entender o que agora entendo ao ler-te...

Ficou-me o vermelho da terra...

Beijinhos e até breve.

;O)

Daniel disse...

poetaeusou

Continuarei, contunurei, quando passarem 15 sóis.
Fica um obrigado.
Saudações, Daniel

Daniel disse...

Martha Barbosa

Esta cara? Hein? Sério o que viste parece uma aventura, para mim foi, como outras que trarei recomeçarei, quando passarem 15 sóis.
Mas ainda hoje passarei, sem comentários, decidi deixar tudo em ordem, simplesmente só.
Daniel

Daniel disse...

Lyra

Segundo julgo saber, a realidade de Cabinda era diferente. O apelo de África torna-se inevitável. Achei as potencialidades de Angola maravilhosas. Andei muito disperto, apesar de ser novo.
Até daqui a 15 sóis.
Beijinhos, Daniel

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Daniel. Referente ao seu comentário no meu blog: que bom que tenha gostado do "Coração Espanhol". :-) A Sevilhana é realmente um personagem típico muito forte e sensual. Minha região fica mais acima: Galicia. Outros trajes, outras músicas, outros pratos e até outra língua.
Qualquer dia faço uma homenagem a ela também. Apesar de já ter postado algumas coisas da região.

Ótima semana!
Beijos mil! :-)

Daniel disse...

sorriso

Gosto de Espanha. Além de ter conhecido a galiza, parecida com o Minho, em paisagens rurais, gentes, língua, etc. Tenho bons amigos em Espanha. Aguns fizeram o favor de me visitar, outros promoveram encontros em Lisboa. Para encurtar, doze anos fui correspondente de "Crónica Filatélica" da Afinsa de Madrid, que acabou com o calapso desta, em 2006.
Voltarei a sorrir contigo, passados mais 15 sóis.
Retribuo, desejando óptimas semanas. Até lá beijos, Daniel
Daniel

Gasolina disse...

Olá Daniel.

Tenho que voltar e repôr a leitura dos teus textos em dia. Imperdível.

Por agora só te peço que vás ao Árvore: está lá um gesto que te pertence.

Um beijo

Daniel disse...

galosina

Gostei de te ver, obrigado.
Daqui a 5 sóis, voltarás.
Obrigado.
Daniel

Anónimo disse...

Daniel, evidentemente que ainda não consegui ler todos os teus textos, razão pela qual não havia descoberto que são relatos de fatos dos quais participaste. Mas eu ainda vou ler tudo, aos poucos.
A minha pergunta foi feita porque há um alerta sobre teu blog, sobre o conteúdo dele e pelo que li até aqui não achei nada que justificasse esse aviso.
Abraço.

impulsos disse...

Olá Daniel!
Mais um pedaço de história aqui imortalizado pela tua pena, que não se cansa de escrever as memórias que te enchem o pensamento, de acontecimentos passados mas bem presentes e dos quais guardas sentimentos que te marcaram para sempre.
Tens aqui material que dava para escrever um livro bem recheado de peripécias de outros tempos, que fizeram história que se confunde com a própria história da vida de quem os viveu de perto.

Beijo

Avid disse...

Demorei a ler. Terminei. Real e angustiante. Pouco ou nada mais a se falar, melhor fazer!
Bjs meus

Lyra disse...

Espaços que se cruzam,
palavras que se encaixam,
sorrisos imaginários que se entrelaçam,
confidências que se armazenam.
Assim nascem as amizades virtuais...

Obrigada pela tua!

Beijinhos e até breve.

;O)

Auréola Branca disse...

Eu gosto de ler seus textos. Mas, confesso, às vezes ser contra injustiças dadas pelas hierarquias.
Mas, nada que aqui valha-me comentar por agora.

Abraços, Daniel...

Lúcia Laborda disse...

Oie lindo! Passei pra lhe ver e desejar uma boa semana!
Beijos

RENATA CORDEIRO disse...

fala mesmo, Daniel, põe a boca no trombone! Vc já me visitou uma vez, visite-me de novo. Vá ao meu blog, há novidades.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Asustador, esta postagem está magnífica.
Fiz postagem nova, apareça por lá.um abraço
marthacorreaonline.blogspot.com

Mac Adame disse...

Roubar quicos aos oficiais? Eram, no mínimo, atrevidos. Engraçado como em tempo de paz ninguém se atreveria a tal, acho eu. Deve ser porque, em guerra, se sente que não haverá muito a perder. E talvez 10 dias de prisão, em tal cenário, não fosse a pior das soluções. Digo eu, que nunca lá estive.

Carla disse...

o tempo tem sido escasso, mas é com prazer que passo por aqui
bom fim de semana
beijos

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Daniel. Só dando uma passadinha para te desejar um espetacular Domingo.

Beijos mil! :-)

Eu sei que vou te amar disse...

Daniel mais um texto que nos conta sobre os acontecimentos de uma guerra real, ler-te é percorrer uma parte do tempo e sentir a intensidade da historia na primeira pessoa!
Beijo terno

SAM disse...

Olá Daniel!

Estive viajando.Chegando, não poderia deixar de passar aqui para ler seus relatos tão bem escritos e a oportunidade de conhecer fatos marcantes.


Beijos

Daniel disse...

Clarice

Cheguei ontem, hoje procurei retirar esse aviso, que de facto não faz sentido no tipo dos meus posts.
Obrigado!... Um abraço.
Daniel

Daniel disse...

Impulsos

E o texto foi proposto para livro, devidamente acompanhado por cerca de 40fotogafias. a preto, o que havia na época. Espera-se, enquanto se vai trabalhando outro e depois outro.
Depois do que está a ser elaborado, seguirá ficção!
Beijo, Daniel

Daniel disse...

Diva

Os tempos são outros!...
Vivi uma aventura e... escrevi na a hora, em jeito de diário, com idéia de publicar.
Bjs, Daniel

Daniel disse...

Lyra

O esboço nasceu, inevitávelmente, entre muitas e boas amizades pessoais. Agora divulga-se, não com menos prazer, entre boas amizades virtuais.
Obrigado eu, com beijinhos.
Daniel

Daniel disse...

Auréola Branca

Era pressuposto defender-se Portugal. Herarquias, nunca se lembravam que a os soldados rasos, por vezes, tinham mentalidades superiores. Aliás sem eles, para os comandos não podiam operar. No entanto tinham o estaturto de classes inferiores.

Abraços, Daniel

Daniel disse...

Olá Olhos de Mel

Evidentemente que agradeço!

Beijos, Daniel

Daniel disse...

Olá Renata

Agradeço! Cheguei ontem e é claro que passarei!...

Beijo. Daniel

Daniel disse...

Olá Martha

Para já ficam os agradecimentos!
Depois, cheguei ontem de férias e evidentemente, que não penso deixar de visitar-te.
Um abraço, Daniel

Daniel disse...

Mac Adame

Roubar quicos era um divertimento da malta, no mato.
Qundo tocou dez dias de prisão, já a brincadeira estava ultrapassada e dez dias se prisão, refletia-se no pré. Isso só por si era desagradrável.
Duzentos paus a menos no mês, equivalia a 120 cervejas.
Duro mesmo!...
Daniel

Daniel disse...

Carla

Obrigado!... Como cheguei ontem de férias!...
Dá sempre prazer visitar os colegas, mesmo virtuais.
Também passarei!

Beijos. Daniel

Daniel disse...

Sorrisos

Obrigado pelo sorriso! Tive de férias, cheguei ontem continuo a ter prazer em visitar-te.
Au revoir. Daniel

Daniel disse...

Naela

Gosto de compartilhar as minha aventuras. Sempre vi a vida, como uma aventura!
Regressei ontem de férias e retomarei visitas aos amigos. Dá-me gosto!
Retribuo também com terno beijo, Daniel

Daniel disse...

Sam

Também eu, de férias. Regressei ontem e eis-me a agradecer com beijos.
Daniel

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Nossa, exelente texto, adorei, volto a visitá-lo. um abraço.
marthacorreaonline.blogspot.com